|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Médicos e israelenses ecoam reprovações da ONU à crise
DA REDAÇÃO
No dia em que foi divulgado
que o número de palestinos
mortos na ofensiva israelense
sobre a faixa de Gaza ultrapassou mil, entidades de defesa de
direitos humanos palestinas e
israelenses e a tradicional revista médica inglesa "The Lancet" engrossaram as críticas
que órgãos da ONU têm destinado aos ataques.
O editorial da edição da
"Lancet" publicada ontem
exorta a classe médica a se posicionar em defesa dos civis prejudicados pelos conflitos.
A publicação registrou também um abaixo-assinado subscrito por 753 estudantes de medicina ao redor do mundo que
expressam "ultraje diante dos
brutais ataques israelenses e o
subsequente desastre humanitário que ocorre em Gaza".
O manifesto é assinado também por cidadãos israelenses
-e esses não foram os únicos
habitantes do país protagonista
da invasão a criticarem publicamente os ataques.
Nove entidades defensoras
de direitos humanos israelenses pediram ontem uma investigação para apurar se os militares cometeram crimes de
guerra nos 19 dias da ofensiva.
As organizações condenaram
o "inédito" dano à população
civil, o "descuidado uso de força
letal" e as "óbvias violações das
leis de guerra".
Mais cedo, uma ONG palestina entregara a autoridades do
Tribunal Penal Internacional
(TPI), em Haia (Holanda), um
pedido para investigar "mortes
e ferimentos de centenas de palestinos, incluindo mulheres e
crianças". E logo teve resposta.
O escritório da Promotoria
do órgão emitiu nota em que
alega não ter jurisdição para investigar a situação de Gaza no
momento. A exemplo dos EUA
(e diferentemente do Brasil e
de outras 107 nações), Israel está entre os países que não reconhecem o TPI.
Com agências internacionais e "Independent"
Texto Anterior: Novos mísseis do Líbano indicam aposta perigosa do Hizbollah Próximo Texto: Guerra causa racha diplomático entre árabes Índice
|