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Europa freia acordo, e Bolívia corta suas relações com Israel
UE congela plano de ampliar diálogo econômico e político com israelenses porque o momento não seria "apropriado"
Crescem as iniciativas de rejeição internacional à ofensiva em Gaza; La Paz e Caracas querem dirigentes israelenses julgados no TPI
DA REDAÇÃO
A União Europeia freou ontem seu plano de aumentar as
relações econômicas e diplomáticas com Israel, em mais
um sinal de rejeição internacional à ofensiva em Gaza.
O chefe da Comissão Europeia para Israel, Ramiro Cibrian-Uzal, disse que não era
"apropriado" incrementar relações bilaterais num momento
em que o país "usa seus meios
militares de forma dramática
em Gaza". Ele ressaltou que
não se tratava de uma sanção e
que Israel concordou com o
freio nas relações.
A ideia da UE, anunciada em
dezembro, era reforçar o diálogo político com Israel, incluir o
país em seus programas e agências e integrá-lo ao seu mercado econômico.
O fato aponta às consequências políticas e diplomáticas para Israel da ofensiva em Gaza,
que está comprometendo as relações com aliados cruciais, como a Turquia, e com os poucos
Estados árabes com que os israelenses têm conversas diplomáticas, como a Jordânia.
A Bolívia rompeu relações diplomáticas com Israel, em "solidariedade à população palestina", anunciou ontem o presidente Evo Morales. Estreito
aliado de Morales, o governo
venezuelano também rompeu
ontem os laços diplomáticos
com o país, oito dias após expulsar de Caracas o embaixador israelense, em retaliação à
ofensiva contra a faixa de Gaza.
Morales disse que apresentará uma acusação por genocídio
contra o premiê israelense,
Ehud Olmert, e seu gabinete ao
Tribunal Penal Internacional.
A Chancelaria venezuela afirmou, em sua nota de rompimento com Israel, que insistirá
para que "os crimes contra a
humanidade cometidos pelos
líderes" sejam levados ao TPI e
"não descansará até que sejam
severamente punidos".
Como os EUA e a China, Israel não integra o TPI.
Com agências internacionais e
o "Financial Times"
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