São Paulo, terça-feira, 15 de fevereiro de 2011 |
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Argentina barra voo americano com mala suspeita e acusa EUA Segundo o governo, carga de avião não fora declarada à aduana LUCAS FERRAZ DE BUENOS AIRES Em mais um sinal de acirramento nas relações com Washington, o governo Cristina Kirchner barrou avião militar dos EUA e acusou o país de enviar à Argentina, ilegalmente, uma mala "suspeita" com equipamentos de espionagem, além de drogas e medicamentos vencidos. O voo que ficou escoltado no aeroporto de Ezeiza, na grande Buenos Aires, levava militares e equipamentos para um curso que seria dado à Polícia Federal argentina sobre "técnicas de resgate de reféns e manejo de crises". No desembarque, segundo o governo argentino, um terço da carga não fora declarada à aduana. O material, composto ainda por armas, foi revistado e apreendido. Na última sexta, com o avião retido, o próprio chanceler Héctor Timerman inspecionou a carga. Tirou fotos e adiantou que fará protesto formal ao governo dos EUA. Em entrevista à CNN, ontem à noite, Timerman criticou os EUA. "A Argentina já sofreu dois atentados terroristas, por isso o país tem leis rígidas", disse o chanceler. "Os EUA estão perplexos e preocupados com uma revista incomum", rebateu o porta-voz do Departamento de Estado, Philip J. Crowley. Arturo Valenzuela, subsecretário de Estado para América Latina, afirmou "estranhar a desrespeitosa atitude do governo da Argentina". Devido à crise, o governo argentino cancelou o curso. Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Imigração: PF suspende concessão de refúgio a haitianos que chegam ao Brasil Índice | Comunicar Erros |
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