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Calderón volta a pressionar Bush por imigrantes
DA REDAÇÃO
Em meio a protestos
que marcaram o último
dia da visita do presidente
dos EUA à America Latina,
o presidente mexicano,
Felipe Calderón, voltou a
pressionar Bush sobre os
direitos dos imigrantes
nos Estados Unidos.
Calderón afirmou que a
questão da imigração é "altamente pessoal" para ele,
pois possui familiares que
emigraram para os EUA.
"Faz muito tempo que eu
não os vejo", respondeu o
presidente mexicano ao
ser questionado por um
repórter se eles trabalhavam no país vizinho legalmente. "O que eu posso dizer é que eles são pessoas
que trabalham e respeitam o país, que pagam impostos, que colhem legumes que você provavelmente come, pessoas que
servem em restaurantes,
que contribuem com a
prosperidade dos EUA".
Bush reafirmou que vai
impulsionar no Congresso
uma reforma migratória
"intermediária" entre a
anistia generalizada e a expulsão de 13 milhões de
imigrantes ilegais, dos
quais cerca de 5 milhões
são mexicanos.
O presidente dos EUA
prometeu a extensão para
o México de um plano de
combate ao narcotráfico,
que teria início na América Central. Anteontem,
Calderón disse que os
EUA deviam assumir uma
posição mais ativa, já que
são o maior consumidor
de drogas do mundo.
Enquanto o avião de
Bush decolava, manifestantes foram à praça central de Merida gritando
"Bush entenda isso: o México não o quer" e "Calderón é um cachorrinho dos
imperialistas". Também
pediram que soltassem
manifestantes presos no
dia anterior em protestos.
Com agências internacionais
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