|
Texto Anterior | Índice
AMÉRICA DO SUL
Colômbia reprime atentados em votação ao Congresso
DA REDAÇÃO
Atentados frustrados marcaram o dia de eleições legislativas ontem na Colômbia,
com a explosão de um carro-bomba em que morreu uma
pessoa e a desativação de um
caminhão com explosivos.
Quase 30 milhões de pessoas estavam registradas para eleger 102 senadores e 166
deputados para o período
2010-2014, além de candidatos dos partidos Verde e
Conservador para a eleição
presidencial de 30 de maio.
No departamento (Estado) de Antioquia (noroeste),
um suposto membro das
Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)
morreu ao manipular um
carro-bomba. Em Arauca
(norte), a polícia desativou
um veículo com explosivos.
O governo classificou os
incidentes como isolados e
disse que foram as eleições
mais tranquilas dos últimos
30 anos. "Verificamos que a
situação está tranquila, apesar de alguns esforços de narcoterroristas para afetar as
eleições", afirmou o ministro
da Defesa, Gabriel Silva.
A votação ocorreu sob forte esquema de segurança,
com mais de 250 mil agentes
espalhados pelo país, entre
militares e policiais. Para a
ONG MOE (Missão de Observação Eleitoral), a "ação
oportuna das autoridades
conseguiu frustrar atos violentos das guerrilhas que poderiam ter afetado as eleições nos departamentos de
Arauca, Tolima, Caquetá,
Nariño e Risaralda".
Os resultados eram esperados para o fim da noite de
ontem. Em votação considerada termômetro para o pleito presidencial, os colombianos renovam um Congresso
em que cerca de um terço dos
legisladores são investigados
por supostas ligações com
grupos paramilitares.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Voto regional impõe revés a partido de Sarkozy Índice
|