São Paulo, segunda-feira, 15 de março de 2010

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AMÉRICA DO SUL

Colômbia reprime atentados em votação ao Congresso

DA REDAÇÃO

Atentados frustrados marcaram o dia de eleições legislativas ontem na Colômbia, com a explosão de um carro-bomba em que morreu uma pessoa e a desativação de um caminhão com explosivos.
Quase 30 milhões de pessoas estavam registradas para eleger 102 senadores e 166 deputados para o período 2010-2014, além de candidatos dos partidos Verde e Conservador para a eleição presidencial de 30 de maio.
No departamento (Estado) de Antioquia (noroeste), um suposto membro das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) morreu ao manipular um carro-bomba. Em Arauca (norte), a polícia desativou um veículo com explosivos.
O governo classificou os incidentes como isolados e disse que foram as eleições mais tranquilas dos últimos 30 anos. "Verificamos que a situação está tranquila, apesar de alguns esforços de narcoterroristas para afetar as eleições", afirmou o ministro da Defesa, Gabriel Silva.
A votação ocorreu sob forte esquema de segurança, com mais de 250 mil agentes espalhados pelo país, entre militares e policiais. Para a ONG MOE (Missão de Observação Eleitoral), a "ação oportuna das autoridades conseguiu frustrar atos violentos das guerrilhas que poderiam ter afetado as eleições nos departamentos de Arauca, Tolima, Caquetá, Nariño e Risaralda".
Os resultados eram esperados para o fim da noite de ontem. Em votação considerada termômetro para o pleito presidencial, os colombianos renovam um Congresso em que cerca de um terço dos legisladores são investigados por supostas ligações com grupos paramilitares.

Com agências internacionais



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