|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
IGREJA CATÓLICA
Vaticano quer que fiéis parem de ajudar Anistia Internacional
DA REDAÇÃO
O Vaticano pediu nesta semana aos católicos que parem de fazer doações à Anistia Internacional, devido à
alteração da política dessa
ONG quanto ao aborto.
A Anistia, que até abril deste ano mantinha uma posição neutra quanto à prática
do aborto, passou a apoiá-la
em casos de gravidez originada por incesto, abuso ou
estupro da gestante, além de
ocasiões em que a gravidez
leve risco à saúde da mulher.
O cardeal Renato Martino,
que chefia o Conselho Pontifício para a Justiça e a Paz,
instou em declaração oficial
instituições e indivíduos católicos a pararem de ajudar a
Anistia Internacional.
A Igreja Católica, que defende a doutrina de que a vida humana se origina na concepção, é contra o aborto em
quaisquer circunstâncias.
A Anistia Internacional,
que recebeu em 1977 o Nobel
da Paz, pronunciou-se ontem sobre o caso. Segundo
Kate Gilmore, secretária-geral-assistente da entidade, a
mudança de posição quanto
ao aborto foi uma resposta à
"pandemia de violência contra a mulher". "Se você fica
grávida em conseqüência de
um estupro, você deve, sem
ser forçada, sentir medo ou
ser coagida, poder escolher
se quer ou não que a gestação
prossiga", afirmou Gilmore.
Segundo a OMS, cerca de
45 milhões de gestações não
desejadas são interrompidas
no mundo todo anualmente.
América Latina
O papa Bento 16 exortou
ontem os fiéis latino-americanos a encamparem o espírito de "partilhar os bens"
com os mais pobres, dado
que há no continente grande
desigualdade social e que,
não obstante, ele é "rico em
recursos naturais".
O papa pediu também que,
em face da "secularização e
da proliferação de seitas" na
América Latina, os católicos
devem formar comunidades
"unidas na fé" católica.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Morre Waldheim, líder austríaco manchado por vínculo nazista Próximo Texto: Otan: EUA rejeitam pôr escudo no Azerbaijão Índice
|