DA REDAÇÃO

Depois de ter matado pelo menos 71 pessoas no Caribe, a passagem do furacão Ivan pelo golfo do México forçou ontem o fechamento de plataformas de petróleo na região e pôs em alerta quatro Estados do sul dos EUA.
À espera do furacão, Louisiana, Mississippi, Alabama e Flórida declararam emergência geral e ordenaram a retirada de milhares de pessoas das zonas costeiras.
Previsões meteorológicas indicam que o furacão deve tocar a terra próximo à cidade de Mobile, no Alabama, amanhã de manhã, com ventos de até 225 km/ h. Mas seus efeitos devem começar a ser sentidos na região desde hoje.
Foi colocada em vigilância toda a zona entre Morgan City (sul de Louisiana) e St. Marks (noroeste da Flórida), incluindo cidades como Nova Orleans, Pensacola e Tallahassee - que podem ser atingidas nas próximas 36 horas.
As empresas ChevronTexaco, BP e Shell retiraram os funcionários "não-essenciais" de suas plataformas no golfo. O petróleo cotado nos EUA fechou a US$ 44,39 o barril, em alta de 52 centavos.
O furacão Ivan passou "de raspão" por Cuba, onde cerca de 1,7 milhão de pessoas deixaram suas casas. Segundo a defesa civil, não houve mortos ou feridos na ilha, afetada por chuvas e ventos fortes.
Enquanto isso, Jeanne, uma nova tormenta tropical que se formou no Atlântico, pode transformar-se em um furacão nas próximas horas, ameaçando as Ilhas Virgens e Porto Rico nas próximas 24 horas, informou ontem o Centro Nacional de Furacões, em Miami.