São Paulo, quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

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Itália já teve um premiê marcado por escândalos

DE SÃO PAULO

Não é a primeira vez na história que os italianos amargam um premiê repleto de acusações de corrupção e de abuso de poder.
O socialista Bettino Craxi ocupou o cargo de primeiro-ministro entre 1983 e 1987.
Foi considerado o maior beneficiário do esquema de corrupção chamado em italiano de "tangentopoli", algo como "reino do suborno", exposto em megainvestigação feita em 1992.
O estilo de fazer política de Berlusconi e Craxi é muito parecido. Os dois fizeram com que os italianos passassem a desacreditar na eficiência da Justiça.
Ambos chegaram ao poder com grande expectativa. Prometeram um pacote de medidas para modernizar o país, mas frustraram toda a população.
A diferença está nos escândalos sexuais protagonizados por Berlusconi, amplamente divulgados pela mídia, de conhecimento de qualquer italiano.
Esse tipo de comportamento vai na contramão dos valores cristãos da sociedade italiana.
Craxi foi condenado por fraude e recebeu pena de 13 anos de prisão. Posteriormente, outros oito anos foram somados.
Para escapar da condenação, partiu para a Tunísia. Morreu por lá em janeiro de 2000.
(BT)


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