São Paulo, terça-feira, 16 de março de 2010 |
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entrevista Para autor, ser homossexual é vício como fumo DO ENVIADO A CAMPALA
Autor do projeto que prevê
a pena de morte para alguns
casos de prática homossexual, o deputado David Bahati, 35, diz que a família de
Uganda corre riscos decorrentes do ativismo dos gays.
Casado e com três filhos, o
deputado diz que seu projeto
tem apoio do governo.
(FZ) FOLHA - Por que a família de
Uganda está sob ameaça? FOLHA - Baseado em quê o sr.
diz isso? FOLHA - Quem diz isso? FOLHA - A vida sexual não é
uma questão privada? FOLHA - Muitos países avançados vivem bem tendo gays, como
EUA e europeus. A sociedade deles não parece ameaçada. Por que
seria diferente aqui? FOLHA - Por que o sr. incluiu a
pena de morte no projeto? FOLHA - O sr. pede pena de morte para "criminosos seriais".
Quem define isso? FOLHA - Prevê-se morte para
quem administrar substância
"estupefaciente". Uma cerveja
antes do ato conta? FOLHA - Mas fala-se em "coisa"
que cause esse efeito. Cerveja é
uma "coisa". FOLHA - Prisão perpétua para a
prática do homossexualismo não
é um exagero? FOLHA - Essa lei não pode ser
usada de maneira abusiva? FOLHA - Mas pode acontecer
uma caça às bruxas... FOLHA - O seu projeto defende
abertamente a censura. FOLHA - Não é retrocesso? FOLHA - Um jornalista em
Uganda poderia escrever uma
matéria num jornal sobre a Parada Gay de São Francisco? FOLHA - Mas seria apenas relatar que houve a parada. |
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