São Paulo, sexta-feira, 16 de setembro de 2005

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ORIENTE MÉDIO

Tribunal pede redesenho

Corte de Israel declara legal muro de separação

DA REDAÇÃO

A Suprema Corte israelense rejeitou ontem recomendação da Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia (Holanda), para Israel desistir de construir sua barreira de separação na Cisjordânia e a considerou legal, mas determinou que o governo redesenhe um trecho para evitar que vilas palestinas fiquem cercadas.
O Supremo considerou que o julgamento de julho de 2004 não levou em conta as necessidades de segurança de Israel. O tribunal em Haia concluíra que o muro é ilegal e recomendara sua destruição, mas não tem poder de impor isso.
A Suprema Corte decidiu que a barreira pode seguir pela Cisjordânia, mas não impor dificuldades indevidas aos palestinos. O muro, de 680 km, tem um terço concluído. Para os palestinos, ele é uma apropriação, já que adentra a Cisjordânia em vários locais.
O premiê Ariel Sharon falou ontem sobre o tema na ONU. Disse ainda que os palestinos estão destinados a ter seu Estado e que Israel não pretende governá-los.
Já o ex-chefe do Estado Maior Moshe Yaalon decidiu cancelar viagem a Londres por temer ser preso pela acusação de crimes de guerra, segundo a mídia israelense. Isso ocorreu após ativistas entrarem com pedido numa corte britânica para ele ser acusado por ataque de 2002 à Gaza. No domingo, um general da reserva já havia deixado de sair do avião em Londres, ao saber que seria preso.


Com agências internacionais

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