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ORIENTE MÉDIO
Tribunal pede redesenho
Corte de Israel declara legal muro de separação
DA REDAÇÃO
A Suprema Corte israelense rejeitou ontem recomendação da
Corte Internacional de Justiça,
com sede em Haia (Holanda), para Israel desistir de construir sua
barreira de separação na Cisjordânia e a considerou legal, mas
determinou que o governo redesenhe um trecho para evitar que
vilas palestinas fiquem cercadas.
O Supremo considerou que o
julgamento de julho de 2004 não
levou em conta as necessidades de
segurança de Israel. O tribunal em
Haia concluíra que o muro é ilegal
e recomendara sua destruição,
mas não tem poder de impor isso.
A Suprema Corte decidiu que a
barreira pode seguir pela Cisjordânia, mas não impor dificuldades indevidas aos palestinos. O
muro, de 680 km, tem um terço
concluído. Para os palestinos, ele
é uma apropriação, já que adentra
a Cisjordânia em vários locais.
O premiê Ariel Sharon falou ontem sobre o tema na ONU. Disse
ainda que os palestinos estão destinados a ter seu Estado e que Israel não pretende governá-los.
Já o ex-chefe do Estado Maior
Moshe Yaalon decidiu cancelar
viagem a Londres por temer ser
preso pela acusação de crimes de
guerra, segundo a mídia israelense. Isso ocorreu após ativistas entrarem com pedido numa corte
britânica para ele ser acusado por
ataque de 2002 à Gaza. No domingo, um general da reserva já havia
deixado de sair do avião em Londres, ao saber que seria preso.
Com agências internacionais
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