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UNIÃO EUROPEIA
Parlamento vota reeleição de português a órgão executivo
DA REDAÇÃO
O Parlamento Europeu
deve endossar hoje José Manuel Durão Barroso para um
novo mandato de cinco anos
como presidente da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia (UE).
A única dúvida é em relação ao tamanho do apoio que
o português receberá, uma
vez que caberá a ele liderar a
UE nas reformas contidas no
Tratado de Lisboa -que depende do "sim" em referendo irlandês no dia 2- e reerguer o bloco no pós-crise.
A expectativa é que, com
entre 320 e 350 votos, Durão
Barroso seja reconduzido
por maioria relativa -entre
os parlamentares presentes
à sessão-, e não absoluta
-369 de 736 votos possíveis.
O ex-premiê de Portugal
(2002-04) é apoiado pelo seu
Partido Popular Europeu
-maior bancada, com 265
assentos-, conservadores
(55) e alguns dos liberais
(84), além de socialistas originários da península Ibérica. Opõem-se a ele a maioria
dos socialistas e os verdes.
O português é criticado
por supostamente ter-se alinhado a interesses dos grandes países da UE, sobretudo
Alemanha, França e Reino
Unido, em desfavor do fortalecimento do bloco, e de ser
excessivamente pró-mercado, tendo reagido mal e lentamente à crise econômica.
Na atual configuração institucional da UE, cabe à Comissão Europeia sobretudo
apresentar as leis concernentes ao bloco e pressionar
os países-membros a cumpri-las. O presidente é indicado pelos governos e então
aprovado no Parlamento.
Com o "Financial Times"
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