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Mortalidade materna cai 34%, diz estudo das Nações Unidas
Número de 358 mil mortes em 2008 não atinge Metas do Milênio
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O número de mulheres
que morrem por complicações durante a gravidez e o
parto caiu 34% entre 1990 e
2008, segundo divulgou a
Organização Mundial da
Saúde (OMS), ligada à ONU.
O número passou de 546
mil em 1990 para 358 mil,
mas ainda está longe de alcançar uma das Metas do Milênio da ONU.
Os países em desenvolvimento responderam em
2008 por 99% das mortes
maternas, com 57% delas
ocorrendo na África subsaariana e 30% no sul da Ásia.
De fato, o relatório diz que
mulheres em países pobres
são 36 vezes mais suscetíveis
à morte relacionada à gravidez do que as que vivem em
países desenvolvidos.
A queda é atribuída pela
OMS a um melhor treinamento de parteiras e melhores serviços de obstetrícia em
hospitais do mundo inteiro.
Segundo a agência da
ONU, as mortes maternas
-que ocorrem durante a gravidez ou nos 42 dias após o
parto- devem-se principalmente a hemorragias, infecções, hipertensão e abortos.
"Essas complicações causam muitas mortes que poderiam ser facilmente prevenidas", disse o secretário-geral
da ONU, Ban Ki-moon. "Não
podemos aceitar essa situação intolerável."
O vice-presidente do Banco Mundial, Tamar Manuelyan Atinc, disse que ajudar
famílias pobres a ter acesso à
saúde é fundamental para diminuir ainda mais o número
de mortes maternas.
LONGE DA META
Entre 1990 e 2008, 147 países registraram redução desse tipo de morte.
Contudo, os avanços são
tímidos e ainda não conseguiram alcançarar o mínimo
necessário para chegar ao
objetivo estipulado nas Metas do Milênio, que é reduzir
em três quartos, ou para
136,5 mil, a quantidade de
mortes maternas.
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