São Paulo, quinta-feira, 16 de setembro de 2010

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Mortalidade materna cai 34%, diz estudo das Nações Unidas

Número de 358 mil mortes em 2008 não atinge Metas do Milênio

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O número de mulheres que morrem por complicações durante a gravidez e o parto caiu 34% entre 1990 e 2008, segundo divulgou a Organização Mundial da Saúde (OMS), ligada à ONU.
O número passou de 546 mil em 1990 para 358 mil, mas ainda está longe de alcançar uma das Metas do Milênio da ONU.
Os países em desenvolvimento responderam em 2008 por 99% das mortes maternas, com 57% delas ocorrendo na África subsaariana e 30% no sul da Ásia.
De fato, o relatório diz que mulheres em países pobres são 36 vezes mais suscetíveis à morte relacionada à gravidez do que as que vivem em países desenvolvidos.
A queda é atribuída pela OMS a um melhor treinamento de parteiras e melhores serviços de obstetrícia em hospitais do mundo inteiro.
Segundo a agência da ONU, as mortes maternas -que ocorrem durante a gravidez ou nos 42 dias após o parto- devem-se principalmente a hemorragias, infecções, hipertensão e abortos.
"Essas complicações causam muitas mortes que poderiam ser facilmente prevenidas", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. "Não podemos aceitar essa situação intolerável."
O vice-presidente do Banco Mundial, Tamar Manuelyan Atinc, disse que ajudar famílias pobres a ter acesso à saúde é fundamental para diminuir ainda mais o número de mortes maternas.

LONGE DA META
Entre 1990 e 2008, 147 países registraram redução desse tipo de morte.
Contudo, os avanços são tímidos e ainda não conseguiram alcançarar o mínimo necessário para chegar ao objetivo estipulado nas Metas do Milênio, que é reduzir em três quartos, ou para 136,5 mil, a quantidade de mortes maternas.


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