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Deputados aprovam o fim de veto a militares gays declarados
Medida está parada no Senado dos EUA desde semana passada
ANDREA MURTA
DE WASHINGTON
A Câmara dos Representantes (deputados) dos EUA
aprovou ontem o fim da proibição a gays e lésbicas declarados de servir as Forças Armadas, deixando nas mãos
do Senado o passo final para
enterrar a atual política.
A regra conhecida como
"don't ask, don't tell" foi adotada em 1993. Tem seu banimento defendido não só pela
Casa Branca mas também pela maioria das lideranças militares e do Pentágono.
Na Câmara, a votação ficou em 250 votos a favor e 175
contra. Mas, no Senado, a
medida teve a apreciação
bloqueada na semana passada por não conseguir votos
suficientes em uma moção
que permitiria sua votação.
Não está claro se haverá
tempo hábil para novo avanço antes dos feriados de fim
de ano. A aprovação da medida será mais difícil a partir
de janeiro, quando mais republicanos conservadores
que venceram as eleições de
novembro chegam à Casa.
Mais de 12.500 membros
das Forças Armadas já foram
dispensados devido a essa
política, que prevê expulsão
se a homossexualidade não
for mantida em segredo.
No fim de novembro, o
Pentágono divulgou um relatório que diz que permitir que
homossexuais sirvam abertamente apresenta baixo risco para a eficácia das tropas.
Cerca de 70% dos membros das Forças Armadas que
responderam uma pesquisa
disseram crer que o fim da
"don't ask, don't tell" seria
positivo, irrelevante ou com
pontos positivos e negativos.
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