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CUSTOS
País prevê gastar mais US$ 2 bilhões por mês para manter as tropas de ocupação no Iraque
Guerra já custou US$ 20 bi aos EUA
DA REDAÇÃO
Os EUA já gastaram US$ 20 bilhões com a guerra no Iraque e
prevêem gastos adicionais de US$
2 bilhões por mês para manter
milhares de soldados no país até o
final do ano financeiro atual, que
termina em 30 de setembro. A informação foi dada ontem pelo
controlador de despesas do Departamento de Defesa, Dov Zakheim.
Zakheim disse que os custos de
pessoal na guerra, iniciada em 20
de março, já chegam a quase US$
7 bilhões. Os custos das operações
de combate já ultrapassam US$ 10
bilhões, e os gastos com munições
e equipamentos ultrapassam US$
3 bilhões.
Os Estados Unidos não determinaram ainda quanto tempo
suas forças vão permanecer no
Iraque, enquanto o país procura
formar um novo governo.
O presidente norte-americano,
George W. Bush, aprovou um pacote de US$ 79 bilhões para pagar
pela guerra no Iraque, recompensar os aliados regionais dos EUA,
incluindo a Turquia, e ajudar as
companhias aéreas norte-americanas que enfrentam problemas.
O pacote, que o Congresso começou a analisar no início da
guerra e aprovou em apenas três
semanas, concede a Bush os US$
62 bilhões que ele queria para cobrir os custos da guerra, mas não
lhe confere a liberdade de decisão
sobre como gastar a maior parte
da verba. Mas o Congresso decidiu conferir ao Pentágono maior
flexibilidade para gastar o dinheiro.
Além dos custos reais da guerra
no Iraque -que incluem o transporte de mais de 125 mil militares
e o deslocamento de milhares de
aeronaves e dezenas de navios de
guerra até a região-, o Pentágono está gastando até US$ 1,2 bilhão por mês na guerra mundial
ao terrorismo desencadeada pelo
governo Bush após os ataques de
11 de setembro de 2001 contra Nova York e o Pentágono. A verba de
US$ 62 bilhões inclui US$ 1,8 bilhão em assistência militar direta
ao Paquistão e outros países que
apoiam a guerra ao terror.
Passando por cima das objeções
iniciais da Casa Branca, os parlamentares incluíram no pacote
uma verba de US$ 3,5 bilhões para ajudar as companhias aéreas
americanas que perderam movimento em função da guerra. Além
disso, ampliaram os benefícios de
desemprego pagos aos trabalhadores do setor da aviação.
A nova lei reserva US$ 4 bilhões
para intensificar as medidas de segurança nacional, incluindo US$
2,2 bilhões para ajudar os governos locais a cobrir os custos crescentes incorridos pela polícia, pelos bombeiros e por outros setores que são os primeiros a serem
chamados em casos de ameaças
de terrorismo. E ela prevê uma
verba de US$ 100 milhões para
ajudar as autoridades de saúde estaduais e locais a cobrir os custos
de um programa de vacinação de
civis contra a varíola, além de US$
42 milhões para compensar voluntários que sofrem reações adversas às vacinas.
Com agências internacionais
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