São Paulo, sábado, 17 de junho de 2006

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EUROPA

Filho do último rei da Itália é preso por explorar prostituição

DA REDAÇÃO

Vittorio Emanuele de Sabóia, 69, filho do último rei da Itália, Umberto 2º, foi detido ontem na Itália acusado de corrupção e exploração da prostituição.
Segundo a imprensa italiana, ele é acusado de falsificar autorizações para a compra de equipamentos eletrônicos e de recrutar mulheres para a prostituição em um cassino na fronteira com a Suíça.
Ele foi detido, junto a outras 13 pessoas. Um deles foi porta-voz de Gianfranco Fini, ex-chanceler do governo de Silvio Berlusconi. "São acusações sem fundamento. Foi tratado como bandido. Não se trata assim um homem de 70 anos com problemas de saúde", disse seu filho, Emanuele Filiberto.
Vittorio Emanuele, que viveu 56 aos no exílio, só retornou a seu país em março de 2003, depois de ser feita uma alteração na Constituição italiana. O exílio dos Sabóia foi imposto pela Carta republicana em 1946 aos descendentes homens da família, acusada de cumplicidade com o regime fascista de Benito Mussolini.
Vittorio Emanuele 3º, rei da Itália, seu avô, promulgou as leis raciais que permitiram a deportação à Alemanha nazista de 8.000 judeus italianos. Em 1997, ele afirmou que as leis raciais assinadas pelo avô "não eram tão terríveis assim". Seu pai, Umberto 2º, reinou um mês.


Com agências internacionais

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