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EUROPA
Filho do último rei da Itália é preso por explorar prostituição
DA REDAÇÃO
Vittorio Emanuele de Sabóia, 69, filho do último rei
da Itália, Umberto 2º, foi detido ontem na Itália acusado
de corrupção e exploração da
prostituição.
Segundo a imprensa italiana, ele é acusado de falsificar
autorizações para a compra
de equipamentos eletrônicos
e de recrutar mulheres para a
prostituição em um cassino
na fronteira com a Suíça.
Ele foi detido, junto a outras 13 pessoas. Um deles foi
porta-voz de Gianfranco Fini, ex-chanceler do governo
de Silvio Berlusconi. "São
acusações sem fundamento.
Foi tratado como bandido.
Não se trata assim um homem de 70 anos com problemas de saúde", disse seu filho, Emanuele Filiberto.
Vittorio Emanuele, que viveu 56 aos no exílio, só retornou a seu país em março de
2003, depois de ser feita uma
alteração na Constituição
italiana. O exílio dos Sabóia
foi imposto pela Carta republicana em 1946 aos descendentes homens da família,
acusada de cumplicidade
com o regime fascista de Benito Mussolini.
Vittorio Emanuele 3º, rei
da Itália, seu avô, promulgou
as leis raciais que permitiram a deportação à Alemanha nazista de 8.000 judeus
italianos. Em 1997, ele afirmou que as leis raciais assinadas pelo avô "não eram tão
terríveis assim". Seu pai,
Umberto 2º, reinou um mês.
Com agências internacionais
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