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Saiba o papel do ELK na crise
da Redação
O Exército de Libertação
de Kosovo (ELK) começou a
promover ações contra alvos
sérvios na Província em
1995. Seus militantes lutam
pela independência de Kosovo em relação à Iugoslávia.
O grupo, que afirma contar
hoje com cerca de 30 mil homens, é composto por militantes de etnia albanesa. Cerca de 90% da população kosovar antes da guerra era de
origem albanesa.
O governo de Slobodan
Milosevic, acusado pelo Ocidente de praticar "limpeza
étnica" contra civis kosovares albaneses, diz que suas
tropas combatiam os "terroristas" do ELK na região, visando manter a integridade
territorial do país.
Foi a escalada deste conflito e a recusa de Milosevic em
aceitar um plano de paz para
a região que levou a Otan
-que diz defender a população local- a iniciar a ofensiva contra a Iugoslávia.
Após 78 dias de bombardeios, os líderes ocidentais e
Milosevic chegaram a acordo para o final do conflito.
Ele serviu de base para
uma resolução do Conselho
de Segurança da ONU, que
previa a retirada das tropas
sérvias (a Sérvia, junto com
Montenegro, compõe a Iugoslávia), a entrada de forças
de manutenção de paz e, entre outros pontos, a desmilitarização do ELK.
Mas, à medida que os militares sérvios desocupam Kosovo, os homens do ELK, armados de fuzis AK-47, retomam cidades e posições estratégicas. Querem formar
as forças policiais nas cidades e anunciaram até um governo provisório formado
pela sua ala política.
Os soldados da Otan afirmam não ter ordens para desarmar os guerrilheiros
-exceto quando eles atrapalhem sua missão ou participem de atos de vingança
contra a população sérvia.
O Departamento de Estado
dos EUA diz que o ELK não
será obrigado a entregar todas as armas, apenas armamentos pesados que o caracterize como grupo militar.
A Iugoslávia e a Rússia criticam a Otan por permitir a
livre ação dos "terroristas" e
exigem que seja levado
adiante um completo desarmamento do grupo.
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