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Firmas não têm problemas no Brasil, diz TSE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informou
ontem que as empresas
Probank e Via Telecom,
que prestam suporte técnico nas eleições brasileiras, até agora não apresentaram problemas de descumprimento das obrigações contratuais ou qualquer tipo irregularidade.
A Probank faz a manutenção das urnas eletrônicas. Caberá a ela, por
exemplo, a troca dos equipamentos que não funcionarem no dia 29, data do
segundo turno. A Via Telecom integra um consórcio
que faz a transmissão para
centrais de apuração, via
satélite, do resultado de
votação gravado no disquete da urna eletrônica.
O consórcio, também
integrado pelas empresas
Telefônica, Telemar e Brasil Telecom, utiliza um
equipamento chamado
Globalstar para a transmissão dos dados. O TSE o
contratou em 2003, pelo
prazo máximo de cinco
anos, enquanto a Probank
foi contratada neste ano,
pelo mesmo prazo, informou o tribunal.
Reportagem publicada
pela Folha mostrou que o
TSE gastará R$ 98 milhões neste ano com os
dois contratos -R$ 94 milhões pagos à Probank.
As duas empresas são
dirigidas por Paulo Cézar
Martins Júnior, empresário que explora a locação
de mão-de-obra. Especialistas ouvidos pela Folha
fizeram restrições a critérios adotados nas licitações e nos contratos.
Nas eleições de 2004,
segundo a reportagem, a
Probank foi contratada
pelo TSE por R$ 43 milhões para operar durante
120 dias. Nestas eleições, o
valor do contrato, pelo
prazo de 12 meses prorrogáveis e atualizado com
quatro aditivos, chega a
R$ 94 milhões. Segundo o
TSE, há necessidade da assistência ininterrupta.
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