São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 2011

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Sete oposicionistas são presos no Bahrein; grupo pede investigação

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Em mais um dia de repressão às revoltas que já duram dois meses no Bahrein, forças de segurança do governo prenderam sete oposicionistas acusados de contato com "agentes estrangeiros" e de incitação ao assassinato.
Entre os detidos estão Hassan Musaima e Abdul Jalil al-Sangaece, que haviam sido presos em fevereiro, acusados de conspirar contra a monarquia, e depois libertados.
Desde segunda-feira, o Bahrein está ocupado por soldados da Arábia Saudita e policiais dos Emirados Árabes, que reprimem os protestos da maioria xiita. A família real bareinita é muçulmana sunita, como na Arábia.
Na terça, o país decretou estado de exceção por três meses, limitando as liberdades civis. Anteontem, conflitos na capital, Manama, deixaram pelo menos cinco mortos. Houve relatos sobre novos choques ontem, mas sem a mesma intensidade.
Sheikh Ali Salman, líder do Wefaq, o maior grupo oposicionista do Bahrein, pediu investigação das Nações Unidas sobre a ocupação e insistiu em que a Arábia Saudita retire logo suas tropas.
O Bahrein não é um grande produtor de petróleo, mas sua localização no golfo Pérsico é estratégica -e o país abriga a Quinta Frota dos EUA, seu principal aliado, que anteontem condenou a repressão às manifestações.


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