São Paulo, terça-feira, 18 de maio de 2010

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REPERCUSSÃO

[O acordo] não altera os passos para determinar as responsabilidades do Irã, incluindo sanções. Tomamos nota dos esforços de Turquia e Brasil, mas [o texto] terá de ser submetido à AIEA antes de ser avaliado Dada o repetido fracasso do Irã em cumprir com seus próprios compromissos, os EUA e a comunidade internacional mantêm sérias preocupações
ROBERT GIBBS
porta-voz do governo dos EUA

Uma questão é: o Irã enriquecerá urânio? Até onde sei, esse trabalho continuará. Nesse caso, as preocupações que a comunidade internacional tinha antes podem persistir
DMITRI MEDVEDEV
presidente da Rússia

Não nos iludamos. Uma solução à questão [do combustível], se ocorrer, não fará nada para resolver o problema colocado pelo programa nuclear iraniano
BERNARD VALERO
porta-voz da Chancelaria da França

Aprecio a iniciativa do presidente Lula e do premiê Erdogan para encontrar solução diplomática. (...) Mas tenho que esperar para poder fazer uma declaração definitiva
BAN KI-MOON
secretário-geral da ONU

Não resolve o problema fundamental, que são as sérias suspeitas que a comunidade internacional tem sobre as intenções pacíficas do programa nuclear do Irã
CATHERINE ASHTON
chanceler da União Europeia

É uma vitória sem dúvida da diplomacia brasileira, sobretudo uma vitória da política externa do presidente Lula, que sempre foi uma política pró-paz. É uma política onde o diálogo venceu sobre todas as tentativas iniciais de restrições, de multas ou de penalidades. É óbvio que vai ter muita coisa ainda para fazer, mas eu acho que a primeira etapa, o primeiro sinal, foi dado
DILMA ROUSSEFF
pré-candidata do PT à Presidência

Temos que ficar na expectativa. Se de fato prosperar, é positivo. Agora, o Irã tem uma estratégia de ganhar tempo. Aliás, esse esforço que foi feito por Brasil e Turquia não é novo. (...) É bom não perder a perspectiva histórica de que eles vêm perseguindo mesmo é poder construir artefato nuclear, poder investir na bomba atômica
MARINA SILVA
pré-candidata do PV à Presidência

Não sei [se foi um gol], porque cheguei hoje [ontem] do México. É preciso ouvir os verdadeiros juízes para saber se foi um gol mesmo, ou se houve impedimento
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
ex-presidente (PSDB) do Brasil



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