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PDVSA demite gerente-geral no caso da mala
DE CARACAS
Ainda sem dar nenhuma
explicação sobre o "escândalo da mala", o governo
Hugo Chávez oficializou
ontem a saída de Diego
Uzcátegui Mateus, gerente-geral da PDVSA América e responsável pelas operações da empresa venezuelana na Argentina.
Em breve comunicado,
a estatal disse que Uzcátegui renunciou ao cargo para "facilitar as investigações" sobre os quase US$
800 mil apreendidos em
Buenos Aires com o empresário venezuelano-americano Guido Antonini, quando ele chegava de
Caracas. O caso ocorreu
no dia 4 de agosto, dois
dias antes da chegada de
Chávez à Argentina.
Segundo a versão do governo Néstor Kirchner,
Antonini estava no avião
fretado pela estatal argentina Enarsa a convite do filho de Uzcátegui, Daniel,
de apenas 18 anos. Ele e
outros dois funcionários
da PDVSA teriam pedido
carona no vôo.
Desde que estourou o
escândalo, o governo argentino, preocupado em
não prejudicar a candidatura presidencial de Cristina Fernández de Kirchner, vem cobrando explicações da PDVSA sobre o
dinheiro. Caracas tem dito
que o escândalo foi arquitetado pelos EUA, embora
não apresente evidências.
Residente em Miami
(EUA), Antonini trabalhava como assessor da Venoco, empresa petroquímica
que mantém vários contratos com a PDVSA.
(FM)
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