DA REDAÇÃO

A Procuradoria Geral de Israel começou a redigir a minuta de acusações contra o presidente Moshe Katsav, depois que a polícia reuniu evidências de que ele cometeu estupro e assédio sexual. O procurador-geral, Menachem Maruz, deve decidir em duas semanas se acata a recomendação da polícia e indicia o presidente, informou a Rádio do Exército. O advogado de Katsav disse na segunda que o presidente renunciará, caso seja indiciado.
O jornal "Haaretz" teve acesso ao inquérito policial. O presidente, segundo a polícia, "praticou o crime de estupro, ao molestar sexualmente mulheres e forçá-las ao sexo sem consentimento". Katsav, 60, que ocupa um cargo cerimonial, nega. Ele afirma ser vítima "de um linchamento público".
Dois aliados do premiê Ehud Olmert começaram ontem a ser julgados. O ex-ministro da Justiça Haim Ramon, por ter tentado beijar uma militar, e o deputado Tzachi Hanegbi, por nomeações irregulares feitas quando era ministro.