São Paulo, domingo, 18 de outubro de 2009 |
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Iraquiano defende novo impulso em parceria com Brasil Premiê diz que crise atrasou diálogos, mas aposta em retomar negócios que países tinham nos anos 80 ENVIADO ESPECIAL A BAGDÁ
O premiê do Iraque, Nuri Al
Maliki, afirma que o Brasil é um
parceiro comercial promissor e
lamenta que a crise econômica
mundial tenha interrompido as
conversações em curso para fechar novos negócios com os setores público e privado.
Se reforçado o intercâmbio,
não será exatamente uma novidade. Nos anos 80, antes do
embargo imposto pela ONU ao
país sob controle de Saddam
Hussein, que durou até 2003,
Brasília e Bagdá tinham forte
parceria comercial.
Um dos destaques foram as
exportações de carros Passat,
chamados de "brasili", brasileiro, em árabe. Entre 1983 e 1988,
o Brasil exportou cerca de 190
mil Passats ao Iraque.
Depois da invasão, a brasileira Odebrecht participou de
obras de reconstrução -um de
seus engenheiros João José
Vasconcellos Jr., porém, acabaria sequestrado e morto pela
insurgência em 2005.
Em 2009, as exportações
brasileiras para o Iraque alcançaram, até setembro, US$ 162
milhões, 65% a mais do que em
2008. Os principais itens da
pauta são alimentos. Já a Petrobras, que atuara no país nos
anos 80, agora foi convidada a
voltar pelo governo Maliki.
Leia a seguir trechos da entrevista com o iraquiano.
(SA) FOLHA - Como o sr. vê o futuro das
relações entre Brasil e Iraque? FOLHA - O sr. tem planos de visitar
o Brasil? |
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