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CORÉIA DO SUL
Candidato que lidera corrida presidencial será investigado
DA REDAÇÃO
De aparentemente definida, a eleição presidencial na
Coréia do Sul tornou-se incerta ontem, quando o Parlamento votou pela abertura
de uma investigação contra
Lee Myung-bak, o líder nas
pesquisas e candidato do
oposicionista Grande Partido Nacional.
Analistas prevêem que a
decisão dificilmente prejudicará o caminho do político
conservador rumo à vitória
na eleição de amanhã. Mas
dizem que o problema trouxe à tona uma questão para
os eleitores -o que é mais
importante em um presidente: a ética ou a habilidade para lidar com a economia?
Mesmo se Lee ganhar, terá
passado pela humilhação de
ser o primeiro presidente
eleito sul-coreano a encarar
uma investigação criminal.
A medida do Parlamento
ocorreu um dia após a divulgação de um vídeo, que mostra uma palestra de Lee em
2000, em que diz ter fundado
uma empresa de investimentos que está hoje no centro
de acusações de manipulação no mercado de ações.
Lee nega qualquer envolvimento com a companhia,
BBK. Ontem, disse que havia
feito "algumas declarações
incorretas" na palestra.
O procurador independente deverá completar sua
investigação em 40 dias, antes que o vencedor da eleição
assuma, em fevereiro.
Lee, 65, tem sido questionado sobre sua ética. Mas os
sul-coreanos decidiram segui-lo -alguns cansados dos
dois governos liberais sucessivos e outros crentes de que
Lee, um ex-executivo estelar
da empresa Hyundai, poderia impulsionar a economia.
Nas últimas pesquisas, ele
estava 30% à frente de seu
maior rival. Para analistas, o
vídeo, embora tenha revelado fraquezas de Lee, pode ter
aparecido tarde demais.
Com o "New York Times"
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