São Paulo, sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

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Ministro diz sentir "muita raiva" de grupo

DE BUENOS AIRES

Ao rebater ontem uma acusação de falta grave no desempenho de sua função, Aníbal Fernández, chefe de gabinete da presidente argentina, Cristina Kirchner, afirmou sentir "muita raiva" da "agressão pessoal" que julga sofrer do "monopólio Clarín".
Fernández citou que o canal noticioso de TV a cabo Todo Noticias, pertencente ao Grupo Clarín, exibiu "23 vezes anteontem [terça] e 24 vezes ontem [quarta]" reportagem que o acusa de deliberadamente passar por cima de uma decisão da Justiça.
Segundo o ministro, a repetição mostra intenção de agredi-lo. Fernández convocou uma entrevista coletiva na Casa Rosada para de esclarecer o episódio, pelo qual está ameaçado de perder o cargo.
As diversas bancadas opositoras ao governo, que agora são maioria na Câmara dos Deputados, mobilizam-se para votar em 2010 uma "moção de censura" a Fernández.
Esse seria o primeiro passo numa série de ações que permitiriam aos legisladores exigir a destituição do ministro. O estopim da polêmica foi a divulgação de que Fernández impediu ação policial requerida por uma juíza para desocupar o Sindicato dos Aeronautas, tomado pela chapa derrotada na eleição da diretoria, e, assim, garantir a posse dos vencedores do pleito, acusada por rivais de fraude.


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