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Ministro diz sentir "muita raiva" de grupo
DE BUENOS AIRES
Ao rebater ontem uma
acusação de falta grave no
desempenho de sua função, Aníbal Fernández,
chefe de gabinete da presidente argentina, Cristina
Kirchner, afirmou sentir
"muita raiva" da "agressão
pessoal" que julga sofrer
do "monopólio Clarín".
Fernández citou que o
canal noticioso de TV a cabo Todo Noticias, pertencente ao Grupo Clarín,
exibiu "23 vezes anteontem [terça] e 24 vezes ontem [quarta]" reportagem
que o acusa de deliberadamente passar por cima de
uma decisão da Justiça.
Segundo o ministro, a
repetição mostra intenção
de agredi-lo. Fernández
convocou uma entrevista
coletiva na Casa Rosada
para de esclarecer o episódio, pelo qual está ameaçado de perder o cargo.
As diversas bancadas
opositoras ao governo, que
agora são maioria na Câmara dos Deputados, mobilizam-se para votar em
2010 uma "moção de censura" a Fernández.
Esse seria o primeiro
passo numa série de ações
que permitiriam aos legisladores exigir a destituição
do ministro. O estopim da
polêmica foi a divulgação
de que Fernández impediu ação policial requerida
por uma juíza para desocupar o Sindicato dos Aeronautas, tomado pela
chapa derrotada na eleição da diretoria, e, assim,
garantir a posse dos vencedores do pleito, acusada
por rivais de fraude.
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