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RELIGIÃO
Lideranças do judaísmo solicitaram ajuda do papa
João Paulo 2º promoverá campanha mundial contra o anti-semitismo
DA REDAÇÃO
Atendendo a um pedido dos
Grandes Rabinos de Israel, Shlomo Amar e Iona Metzger, o papa
João Paulo 2º promoverá uma
campanha contra o anti-semitismo nas igrejas de todo mundo.
As igrejas deverão dedicar um
dia por ano ao combate do preconceito contra os judeus, informou ontem o jornal israelense
"Haaretz" em reportagem sobre a
histórica conferência de sexta-feira passada, no Vaticano, que reuniu as autoridades máximas do
judaísmo e da Igreja Católica
Apostólica Romana.
A iniciativa dos rabinos de reunirem-se com o papa coincidiu
com a onda de agressões contra
instituições israelenses e residentes judeus na Europa. Elas foram
incitadas, segundo Israel, por militantes de esquerda e por extremistas islâmicos que se solidarizam com os palestinos.
Os rabinos Amar e Metzer também solicitaram ao papa o empréstimo dos manuscritos do filósofo e médico judeu-espanhol
Maimônides, em poder do Vaticano, para exibi-los em Jerusalém, informa o "Haaretz".
Maimônides ou Moisés ben
Maimón nasceu em Córdoba, em
1135, e é autor do célebre "Guia
dos Perplexos", entre outras
obras de inspiração aristotélica.
Considerado o filósofo judeu
mais importante da Idade Média,
ele morreu no Egito, em 1204.
O rabino Metzger disse que
também solicitou ao papa uma
pesquisa sobre relíquias judaicas
que podem estar no Vaticano, entre elas o candelabro de sete braços (menorá) que o imperador Tito teria levado para Roma após a
destruição do Templo de Jerusalém, há 1.933 anos.
Após se reunir com os rabinos,
João Paulo 2º presidiu uma conferência com lideranças judaicas e
muçulmanas da Itália.
Com agências internacionais
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