São Paulo, sábado, 19 de março de 2011 |
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Abstenção foi negociada com outros países DE BRASÍLIA Antes de decidir pela abstenção na votação sobre a Líbia, os representantes do Brasil no Conselho de Segurança mantiveram negociação com outros países, em especial Índia e China, para afinar uma posição conjunta. A objeção comum era o ponto da resolução que permite o uso de "força ampliada" e autoriza ação militar. A Folha apurou que o Brasil se reuniu com os embaixadores para discutir trechos da resolução e medidas que poderiam ser tomadas, além de "harmonizar" as posições. EUA e demais países favoráveis à aprovação a medida também procuraram o Brasil. Havia a preocupação de evitar um número alto de abstenções, o que impediria a aprovação do texto. Segundo o governo, a resolução também foi debatida antes pelo chanceler Antonio Patriota com o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, e o emir do Qatar, Hamad bin Khalifa al-Thani. O porta-voz do Itamaraty, Tovar Nunes, disse que o país defende "cessar-fogo imediato e diálogo com o governo líbio." (ANA FLOR) Texto Anterior: Voto de abstenção do Brasil na ONU foi ambíguo, diz ONG Próximo Texto: Saiba mais: Ocidente criaria exclusão aérea com facilidade Índice | Comunicar Erros |
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