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ÁSIA
Apesar da crise, professores brasileiros voltam a Timor
THAIZA CASTILHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM DILI
Depois de 15 dias na Austrália por causa da recente
crise político-militar, os professores brasileiros começaram a retornar ontem ao Timor Leste.
Fernando Spagnolo, 64,
coordenador do programa da
Capes (Coordenação de
Aperfeiçoamento do Pessoal
de Nível Superior) no Timor,
disse que os professores trabalharão nos campos de refugiados espalhados pela capital, Dili.
"Primeiro, será feito um
levantamento da situação
nos campos para saber como
e onde os professores começarão a trabalhar", disse.
O projeto de educação é
um programa de emergência
do Ministério da Educação e
de parceiros internacionais,
incluindo o Brasil e a ONU.
Spagnolo disse que o Ministério da Educação brasileiro e o Itamaraty concordaram em continuar o programa de cooperação apesar do
trabalho na Universidade
Nacional de Timor Leste e de
formação de professores estar interrompido.
"Este é um projeto de esforço maior, vamos ajudar da
melhor forma possível para
que o ano letivo não seja perdido", diz.
A ONU estima que 80%
das escolas do país foram saqueadas e depredadas.
Armas
O major Alfredo Reinado,
líder dos militares rebeldes,
acompanhado de 20 membros das Forças Armadas e
da polícia, entregou suas armas ao Exército australiano
na tarde de ontem em Maubisse, a 60 km ao sul de Díli, a
pedido do presidente Xanana Gusmão, em uma tentativa para resolver a crise no
país.
Reinado negou ter negociado com o presidente a entrega das armas. "Eu não tenho capacidade para negociar. Recebi uma ordem do
meu comandante supremo e
a cumpri", disse.
O desarmamento dos militares rebeldes era considerado uma condição do governo
para o início do diálogo.
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