São Paulo, domingo, 19 de junho de 2011 |
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Governo afirma que problema não é só de brasileiros DA ENVIADA A ALTO PARANÁ (PARAGUAI) Os problemas que envolvem títulos de propriedade duplicados no Paraguai não são exclusivos de brasiguaios, afirma o ministro Didier César Olmedo, que responde pela Embaixada do Paraguai em Brasília. O governo paraguaio, diz ele, não tem "nenhuma má vontade" com os brasileiros que vivem lá. "Tem que ficar bem claro o compromisso do governo Lugo de respeitar o direito dos brasileiros." De acordo com Olmedo, os problemas apontados pelos produtores rurais decorrem de "reforma agrária mal-sucedida" ""ocorrida nos anos 1960 e 1970"" que envolveu transações irregulares de títulos e marcações de terra equivocadas, entre outros fatores. "Muita gente foi surpreendida [com títulos falsos] na sua boa-fé, mas também muita gente lucrou, aproveitou", afirma. Segundo Olmedo, há um órgão bilateral, com representantes do Paraguai e do Brasil, que tenta resolver a situação. Os integrantes trabalham na "radiografia" da questão, identificando fontes de conflitos. "Esse é um problema que não tem três anos. Há 30 anos, os brasileiros moram no Paraguai nessa situação", diz. O ministro reconhece "falta de capacidade institucional". "Há problemas de orçamento, de pessoal, de recursos." Procurada pela Folha, a Suprema Corte de Justiça do Paraguai informou que não poderia falar sobre o tema, já que opinaria sobre um caso que, eventualmente, poderá ter de julgar no futuro. Texto Anterior: Produtores brasileiros sofrem despejos no Paraguai Próximo Texto: Análise/Diplomacia brasileira: Novo capitalismo do Brasil inspira receio regional Índice | Comunicar Erros |
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