São Paulo, quarta-feira, 19 de setembro de 2007

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Denúncias trouxeram celebridade

DE BUENOS AIRES

Elisa Carrió, 51, começou a ganhar protagonismo como deputada oposicionista ao governo Carlos Menem, na década de 1990.
Sua origem política é a UCR (União Cívica Radical), o mais tradicional partido político argentino. Durante o governo de Fernando de la Rúa, porém, fundou sua própria legenda, a ARI (Afirmação para uma República Igualitária). Disputou a Presidência em 2003 e chegou em quinto lugar, com 14,1% dos votos.
No governo Kirchner, posicionou-se como crítica feroz. Suas denúncias a levaram no mês passado ao banco dos réus. Um empresário do setor pesqueiro a acusou de calúnia por afirmar que ele participara do assassinato de um concorrente que fizera denúncias contra o governo. O ministro do Planejamento, Julio de Vido, também a processou por afirmar que ele teria comandado arrecadações ilegais para a campanha de Kirchner.
Acusada, Carrió soube aproveitar bem o papel de vítima. Renunciou à sua vaga na Câmara e deixou a ARI para responder aos processos como "uma cidadã comum". Acabou absolvida no único processo julgado até agora e reagiu com um choro compulsivo registrado pelas câmeras. (RR)


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