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Acusado trocou Líbano por Brasil aos 14 anos
DE PEQUIM
Segundo Mohammad,
seus pais, que moravam em
Beirute até semana passada,
visitaram o filho três vezes.
A mãe teve um enfarte e foi
para a Califórnia, onde mora
uma irmã. O irmão caçula vive no Líbano, outra irmã está
de mudança para o Brasil, e
outra está no Canadá.
Em 1991, aos 14 anos, ele
imigrou para o Brasil para
morar e trabalhar com o tio,
Hassan Mehlen, em Guaíra,
no Paraná. Trabalhou lá e em
Foz do Iguaçu (o tio também
tem loja em Ciudad del Este,
no Paraguai).
Naturalizou-se brasileiro e
morou entre 1997 e 2006 em
São Paulo. "Sonho em poder
voltar, antes de ficar louco.
Tirando o pessoal da embaixada, para quem vou agradecer até o último dia da vida,
não conheço ou vejo ninguém aqui. Preciso de ajuda."
De acordo com o chefe do
Setor Consular da embaixada, diplomata Felipe Flores
Pinto, o caso é acompanhado
desde que ele foi preso, e o
Ministério das Relações Exteriores é informado sobre
cada etapa do processo e da
execução penal. "Prestamos
assistência consular e ele recebe tratamento adequado
na prisão", disse à Folha.
Ele disse que ainda não sabe se o caso de Ali Mohammad será incluído na agenda
da visita do presidente Ahmadinejad.0
(RJL)
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