São Paulo, quinta-feira, 19 de novembro de 2009

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Acusado trocou Líbano por Brasil aos 14 anos

DE PEQUIM

Segundo Mohammad, seus pais, que moravam em Beirute até semana passada, visitaram o filho três vezes.
A mãe teve um enfarte e foi para a Califórnia, onde mora uma irmã. O irmão caçula vive no Líbano, outra irmã está de mudança para o Brasil, e outra está no Canadá.
Em 1991, aos 14 anos, ele imigrou para o Brasil para morar e trabalhar com o tio, Hassan Mehlen, em Guaíra, no Paraná. Trabalhou lá e em Foz do Iguaçu (o tio também tem loja em Ciudad del Este, no Paraguai).
Naturalizou-se brasileiro e morou entre 1997 e 2006 em São Paulo. "Sonho em poder voltar, antes de ficar louco. Tirando o pessoal da embaixada, para quem vou agradecer até o último dia da vida, não conheço ou vejo ninguém aqui. Preciso de ajuda."
De acordo com o chefe do Setor Consular da embaixada, diplomata Felipe Flores Pinto, o caso é acompanhado desde que ele foi preso, e o Ministério das Relações Exteriores é informado sobre cada etapa do processo e da execução penal. "Prestamos assistência consular e ele recebe tratamento adequado na prisão", disse à Folha.
Ele disse que ainda não sabe se o caso de Ali Mohammad será incluído na agenda da visita do presidente Ahmadinejad.0 (RJL)


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