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FOCO
Flamenco, torres humanas e acupuntura viram patrimônio
DE SÃO PAULO
A acupuntura chinesa, o
flamenco espanhol, a arte de
domar falcões na Mongólia e
a de produzir biscoitos de
gengibre no norte da Croácia,
além de outras 43 atividades
tradicionais, ganharam nesta semana o status de patrimônio da humanidade da
Unesco.
Desde anteontem, integram um seleto grupo de 232
monumentos "intangíveis"
-ou seja, feitos não de pedra
ou ferro, mas resultado de
anos de transmissão de pai
para filho.
Para fazer parte dessa seleção anual, os organizadores
consideram as tradições culturais que contribuem para
manter viva a história de um
povo.
O Brasil, dessa vez, ficou
de fora. Nenhum símbolo da
nossa cultura foi escolhido.
No caso do flamenco, nascido na região de Andaluzia,
no sudeste espanhol, a justificativa para a honraria é a de
ser "uma dança apaixonante
e conhecida por envolver todos os sentimentos humanos, da tristeza à alegria".
Também estão lá manifestações gastronômicas como a
"dieta mediterrânea", encontrada em países como Espanha, Grécia e Itália.
São pratos feitos com azeitona, cereais, frutas frescas e
vegetais, além da presença
de uma quantidade moderada de peixe, acompanhados
de um copo de vinho.
Há rituais exóticos, como a
"procissão pulante" de Echternach (Luxemburgo), tradição milenar em que moradores percorrem as ruas saltitando ao som de uma banda.
Outra manifestação agraciada, as "torres humanas",
chamam a atenção nos festivais da Catalunha.
São andares de pessoas,
umas em cima das outras. Os
de cima se equilibram nos
ombros dos de baixo. Para
evitar que tudo vá ao chão, os
mais fortes ficam na base.
A tradicional medicina
chinesa, representada pelo
milenar método da acupuntura, também está presente.
FOLHA.com
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