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Aviso nazista que prega que "o trabalho liberta" é roubado de Auschwitz
DA REDAÇÃO
O infame aviso nazista que
dizia "Arbeit Macht Frei" ("O
trabalho liberta") foi roubado
na madrugada de ontem da
entrada do antigo campo de
extermínio de Auschwitz, no
sul da Polônia, segundo as autoridades locais.
Com 5 m de largura e 40 kg,
o aviso de aço foi desaparafusado de um lado e arrancado
do outro, e sua ausência foi
percebida na manhã de ontem pela segurança do local,
onde morreram mais de 1 milhão de pessoas -a maioria
judeus- durante a Segunda
Guerra e que foi transformado em memorial do Holocausto após o fim do conflito.
O roubo foi alvo de condenação mundial. O presidente
de Israel, Shimon Peres, disse
que "o cartaz tem profundo
significado histórico para os
judeus e para todo o mundo,
em memória aos exterminados ali". "Foi uma brincadeira
doentia, ou então alguém
com uma agenda política",
disse o principal rabino da
Polônia, Michael Schudrich.
O premiê polonês, Donald
Tusk, prometeu esforço para
prender os bandidos. A polícia polonesa ofereceu recompensa de US$ 1.700 em troca
de pistas do caso. Enquanto
isso, uma réplica do aviso foi
colocada no local.
O campo de concentração
de Auschwitz foi estabelecido
em 1940, após a ocupação alemã da Polônia, para abrigar o
crescente número de presos
poloneses do nazismo. Os prisioneiros comumente morriam em decorrência de
doenças, baixas temperaturas, fome, experimentos médicos e em câmaras de gás.
O aviso "O trabalho liberta"
na porta do maior campo nazista, "onde a esperança estava reduzida a nada, mostra o
cinismo atroz dos nazistas",
disse Pawel Sawicki, porta-voz do museu de Auschwitz.
Com agências internacionais
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