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ORIENTE MÉDIO
Traçado poderá ser alterado; soldado é morto pelo Hizbollah, e Hamas diz que utilizará mais mulheres suicidas
Israel estuda medidas para reduzir o impacto de barreira
DA REDAÇÃO
Israel deverá estudar maneiras
para reduzir o impacto causado
na vida dos palestinos pela barreira que está sendo construída para
separar o país da Cisjordânia (território palestino ocupado), segundo uma autoridade israelense
que preferiu não se identificar.
A medida, ainda não oficial,
ocorre em meio à preparação de
Israel para se defender na Corte
Internacional de Justiça, em Haia
(Holanda), no próximo mês, que
discutirá a legalidade da barreira.
Anteontem, o premiê de Israel,
Ariel Sharon, afirmou que o traçado da barreira talvez fosse alterado por razões humanitárias. Para o premiê, a barreira tem obtido
sucesso no seu principal objetivo,
que é o de impedir a entrada de
terroristas palestinos em Israel,
mas não tem sido satisfatória em
termos humanitários.
Em algumas áreas, a barreira
avança até 40 km para dentro da
Cisjordânia, deixando do lado israelense assentamentos judaicos
e muitas vilas e terras palestinas,
inviabilizando a criação de um futuro Estado. Além disso, milhares
de palestinos ficam impedidos de
ter acesso às suas terras, locais de
trabalhos, hospitais e escolas.
Segundo a autoridade israelense, para facilitar a vida desses palestinos devem ser construídos
túneis e pontes em algumas áreas
e o traçado poderá ser alterado.
Soldado morto
Na fronteira com o Líbano, no
norte de Israel, o grupo extremista islâmico Hizbollah matou um
soldado israelense ao disparar
contra uma escavadeira do Exército de Israel.
O grupo afirma que o veículo teria entrado no território libanês.
Os israelenses dizem que a escavadeira estava do lado de Israel e
culparam a Síria pelo episódio. Os
sírios dão apoio ao Hizbollah.
Na Cisjordânia, forças israelenses atiraram contra uma palestina
surda e muda, após ela violar o toque de recolher, segundo autoridades palestinas. A mulher foi ferida nas pernas. O Exército de Israel afirmou que a palestina não
respeitou ordens para parar.
O fundador e líder espiritual do
grupo terrorista Hamas, xeque
Ahmed Yassin, disse ontem que a
era "das mulheres suicidas começou". Segundo ele, cada vez mais
serão utilizadas mulheres nas
ações suicidas contra Israel.
Com agências internacionais
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