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EUA
Cidade decide processar a Califórnia
San Francisco contesta veto estatal à união gay
DA REDAÇÃO
O juiz James Warren, da Corte
Superior da Califórnia, exortou
ontem a cidade de San Francisco a
parar de emitir licenças matrimoniais para casais homossexuais,
que na última semana procuraram em peso as permissões após a
decisão do prefeito Gavin Newsom de legalizar o casamento gay.
Hoje, um colega de Warren, o
juiz Robert Evans Quidachay,
também deve deliberar sobre o
casamento gay com base em um
processo aberto contra o município. Já Warren esperará até uma
audiência marcada para 29 de
março para decidir se as licenças
devem ou não ser suspensas.
Em contrapartida, o município
-que já emitiu 2.800 licenças
matrimoniais para casais homossexuais em apenas uma semana- prometeu processar o Estado na tentativa de alterar uma lei
que define o casamento estritamente como uma união entre um
homem e uma mulher.
"Estamos abrindo o processo
em San Francisco nesta tarde [na
tarde de ontem]", disse Therese
Stewart, funcionária da Procuradoria municipal.
A decisão de San Francisco de
liberar o casamento gay já foi criticada pelo presidente George W.
Bush, que defende a inclusão de
uma emenda à Constituição que
restrinja o casamento a heterossexuais. O código familiar da Califórnia possui uma cláusula semelhante, que Stewart alega ser "inconstitucional".
Com agências internacionais
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