São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
mercado em cima da hora Brasil se diz satisfeito com acordos feitos no G20 Países vão monitorar desequilíbrio no câmbio ANA CAROLINA DANI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS Guido Mantega (Fazenda) disse ontem, em Paris, que o Brasil ficou "plenamente satisfeito" com o acordo selado após a reunião ministerial do G20, que reuniu os ministros das Finanças e presidentes dos BCs das principais economias do planeta. O principal motivo de satisfação foi a inclusão da taxa de câmbio como um dos elementos que serão levados em conta para medir os desequilíbrios nas economias. "O câmbio é a variável crucial, que tem a ver com um sistema monetário imperfeito, que leva a choques de moeda, a fluxos de capitais imperfeitos e que obriga países a controlar capitais." O acordo incluiu como parâmetros a dívida pública, o deficit fiscal, a poupança e a dívida privadas para medir os desequilíbrios internos. Com relação aos critérios externos, foi incluído no acordo o balanço de conta-corrente, que vai "levar em conta o câmbio e as políticas fiscais e monetária". A fórmula indireta foi a manobra encontrada para contornar os pontos de divergência com China. Acusados de manter o yuan artificialmente desvalorizado, os chineses se opunham à inclusão do câmbio na lista de indicadores de desequilíbrio. Os Brics conseguiram derrubar o uso das reservas como critérios de disparidade. Não foram definidos, no entanto, quais os limites e os níveis de risco dos indicadores que serão monitorados. Nada foi acordado sobre commodites. Segundo Mantega, a França esclareceu que não tinha intenção de controlar preço ou estoque. Texto Anterior: Filme iraniano confirma favoritismo em Berlim Próximo Texto: Câmara dos EUA aprova corte de gasto de US$ 60 bi Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |