São Paulo, domingo, 20 de março de 2011

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10 mil pedem "revolução" em funeral na Síria

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Cerca de 10 mil pessoas clamaram por uma "revolução" ontem, na Síria, durante o funeral de dois dos quatro manifestantes que tinham sido mortos pelas forças oficiais na véspera.
Oficiais tentaram dispersar o grupo reunido em Deraa, ao sul da capital Damasco, com gás lacrimogêneo.
Os protestos de sexta-feira foram os maiores registrados no país desde o início das revoltas árabes, em janeiro.
Há dez anos no poder, depois de suceder o pai, Hafez (que ficou 29 anos), Bashar Assad controla com mão de ferro o país, alvo de constantes denúncias de abusos contra os direitos humanos.
No Iêmen, as forças de segurança tiveram de usar tanques para conter a multidão que, mais uma vez, foi às ruas para protestar contra ditador Ali Abdullah Saleh, há 32 anos no poder.
As revoltas não cessaram, mesmo após a morte de 46 manifestantes, na sexta-feira, na capital, Sanaa.
No Bahrein, o governo pediu que a população retomasse suas atividades normais. Até anunciou a redução em quatro horas do toque de recolher no país.
As medidas foram anunciadas após a morte do quarto manifestante vítima dos confrontos com o Exército.


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