São Paulo, domingo, 20 de março de 2011

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Mais de 50 foguetes atingem Israel, que reage e mata um

Palestinos do Hamas reivindicam parte dos disparos, os mais intensos desde a ofensiva em Gaza, em 2008

Chanceler israelense promete levar queixa à ONU e acusa palestinos de terem como objetivo a destruição de Israel

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Mais de 50 foguetes atingiram o sul de Israel na manhã de ontem. Foi o pior ataque contra o território desde a ofensiva a Gaza que matou 1.400 palestinos, entre o fim de 2008 e o início de 2009.
O porta-voz da polícia israelense, Tamir Avtabi, afirmou que militantes de Gaza atiraram 54 foguetes em um intervalo de 15 minutos. Dois civis israelenses ficaram feridos, e os demais foram orientados a ficar dentro de casa ou em abrigos antibomba.
Em uma iniciativa pouco comum, o Hamas, que normalmente nega envolvimento em ações do tipo, reivindicou parte dos disparos.
Enquanto Israel culpa o Hamas pela violência em Gaza, o Hamas, que domina o território, normalmente culpa grupos menores pelo lançamento de foguetes.
Ontem, um porta-voz do Hamas, Ismail Radwan, disse que os foguetes foram a resposta a ataques aéreos israelenses recentes. O último teria deixado dois integrantes do Hamas mortos.
Os israelenses reagiram com tiros de tanques e com bombardeios aéreos, provocando a morte de um membro do movimento radical palestino Hamas e ferindo outros quatro, afirmou o Ministério da Saúde palestino.
O chanceler israelense, Avigdor Lieberman, afirmou que apresentará uma queixa à ONU e acusou os palestinos de terem como "principal objetivo destruir Israel".
Os ataques acontecem em meio aos pedidos de reconciliação de Mahmoud Abbas, o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina).
O Hamas expulsou de Gaza o secular Fatah, de Abbas, em 2007. Desde então, o grupo controla a faixa, enquanto a ANP governa a Cisjordânia.

ATAQUES
O escritório da agência de notícias Reuters em Gaza foi atacado por cerca de 10 homens armados. Um jornalista foi agredido. Os homens disseram fazer parte do Hamas, que negou. A rede americana CNN e a japonesa NHK também foram atacadas.


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