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ZIGUEZAGUE
Algumas controvérsias de Bento 16
Muçulmanos
Em uma aula sobre "fé e razão" na Universidade de Regensburg (Alemanha), onde havia sido professor, Bento 16 citou a crítica de um imperador bizantino do século 14 ao islã -de que todas as coisas que Maomé trouxe foram "más e desumanas"- para afirmar que a violência era "incompatível com a natureza de Deus"
Mais tarde o papa se disse "profundamente sentido" por ter ofendido a sensibilidade dos muçulmanos.
Judeus
No afã de trazer de volta para a igreja o grupo dos seguidores do ultraconservador arcebispo Marcel Lefèbvre (1905-1991), o papa suspendeu a excomunhão de bispos por ele ordenados, aí incluído o inglês Richard Williamson, que nega a realidade histórica do Holocausto
A medida gerou fortes protestos; a igreja voltou atrás e exigiu de Williamson que tomasse "distância de forma pública e inequívoca" de suas antigas declarações.
Povos indígenas
Em 2007, no Brasil, o papa diz que o "anúncio de Jesus e de seu Evangelho" aos povos indígenas da América não foi "uma imposição de uma cultura estrangeira"
Mais tarde, disse que "de fato não é possível esquecer o sofrimento e as injustiças impostas pelos colonizadores".
Padre austríaco
Bento 16 nomeu o padre ultraconservador Gerhard Maria Wagner como bispo
de Linz, na Áustria. Entre outras declarações polêmicas, Wagner havia descrito o furacão Katrina como a punição de Deus aos moradores de Nova Orleans por causa de seus bordéis e clínicas de aborto
Padres austríacos protestaram; o Vaticano voltou atrás.
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