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IRAQUE
Ação conjunta mata líderes da Al Qaeda no país
DA REDAÇÃO
Um ataque conjunto das
forças iraquianas e dos
EUA causou a morte dos
dois principais líderes da
Al Qaeda no Iraque, anunciaram ontem autoridades
dos dois países.
Segundo o premiê iraquiano, Nuri al Maliki, o
chefe da rede terrorista no
país, Abu Ayyub al Masri, e
Abu Omar al Baghdadi, suposto líder de sua afiliada,
o Estado Islâmico do Iraque, foram encontrados
mortos anteontem em um
buraco dentro de uma casa
em Thar-Thar, norte de
Bagdá, que havia sido cercada por soldados.
Ele classificou as mortes
como um duro golpe "que
quebrou a coluna da Al
Qaeda". O vice-presidente
dos EUA, Joe Biden, destacou que a ação conjunta
mostrou a capacidade das
forças iraquianas às vésperas da retirada das tropas
de combate americanas,
no fim de agosto.
As mortes fortalecem
Maliki, que construiu sua
reputação como a pessoa
capaz de restaurar a estabilidade após anos de derramamento de sangue. E
ocorrem enquanto ele tenta ser apontado novamente para o cargo após a eleição de 7 de março, que não
teve um vencedor claro.
O partido de Maliki conquistou 89 cadeiras no
Parlamento, contra 91 da
sigla do ex-premiê Iyad
Allawi. Mas nenhum dos
dois conseguiu formar
maioria para governar.
Um tribunal iraquiano
ordenou ontem a recontagem de 2,5 milhões de votos em Bagdá, decisão que
pode mudar o resultado do
pleito. A recontagem deve
começar imediatamente, e
não tem prazo para ser
concluída.
Com agências internacionais
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