São Paulo, sexta-feira, 20 de maio de 2011

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Francesa e turco despontam para sucessão

VAGUINALDO MARINHEIRO
DE LONDRES

Sai um francês acusado de atacar sexualmente uma mulher (Dominique Strauss-Kahn), entra uma francesa (Christine Lagarde) acostumada a ser pioneira num mundo dominado por homens.
Essa parece ser a solução dos europeus para manter o poder no FMI.
Lagarde, 55, ministra das Finanças da França, é apontada por analistas de mercado e acadêmicos como um nome de consenso que pode unir Europa e EUA.
O problema de Lagarde é que a Justiça francesa deve decidir nas próximas semanas se manda abrir uma investigação contra ela.
A ministra é suspeita de ter favorecido o milionário Bernard Tapie numa ação que ele movia contra o então banco estatal Crédit Lyonnais pela venda do grupo Adidas.
Lagarde foi a primeira mulher a comandar as finanças de um dos chamados países ricos (G8) e hoje está à frente do G20, cuja presidência rotativa está com a França.
É também considerada uma figura fundamental para a França ter atravessado a crise financeira de forma pouco traumática.
Caso a pressão dos emergentes seja ouvida, um nome levantado é o de Kemal Dervis, ex-ministro das Finanças da Turquia.
Ele foi o responsável por levantar a economia turca após a crise de 2001. Dervis trabalhou no Banco Mundial por 24 anos.


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