São Paulo, terça-feira, 20 de setembro de 2011

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Iêmen tem um novo dia de massacre e mortos são 53

Manifestações são reprimidas pelo regime em mais um dia de violência

Forças leais ao regime usam franco-atiradores para dispersar rebeldes que querem a saída do ditador Ali Saleh


DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As forças de segurança do Iêmen entraram novamente em confronto com rebeldes da oposição ontem, aumentando o número de mortos de 26 no domingo para 53.
O conflito, semelhante ao observado na véspera, ocorreu no centro da cidade de Sanaa, capital do país, quando forças de segurança e a Guarda Republicana, dirigida por Ahmed Saleh, filho do presidente Ali Abdullah Saleh, tentavam dispersar os manifestantes que se encaminhavam ao palácio presidencial.
O tiroteio começou quando um grupo de militares partidários da oposição, e seguidores do general desertor Ali Mohsen Al Ahmar, entraram em combate com as tropas leais ao regime.
O uso de artilharia tem se intensificado nos confrontos, o que pôde ser observado no emprego do arsenal da Guarda Republicana contra os militares da oposição - que responderam com mísseis.
Os rebeldes ainda acusaram o regime de ter colocado franco-atiradores no topo de edifícios. Muitas das vítimas foram atingidas com tiros na cabeça, incluindo um bebê, segundo fontes médicas.
Em Taiz, segunda principal cidade do Iêmen, quatro pessoas morreram em outros confrontos. A onda de violência coincidiu com a chegada do enviado especial da ONU, Jamal Omar, para tentar mediar a crise.


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