São Paulo, quinta-feira, 20 de outubro de 2011

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Irã diz que acusado de trama nos EUA é de grupo dissidente

Segundo agência, envolvido em suposto plano para matar embaixador é 'inimigo'

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Uma agência noticiosa ligada ao governo do Irã afirmou que um dos acusados pela suposta trama para matar o embaixador da Arábia Saudita em Washington (EUA), Adel al Jubeir, participa de um grupo dissidente e "inimigo" do regime iraniano, os Mujahedin do Povo.
É a primeira vez que uma fonte oficial do Irã -que vem classificando como fantasiosas as acusações de complô- busca desvencilhar o regime de ligação com um acusado.
Na semana passada, o FBI acusou dois iranianos -Manssor Arbabsiar, que tem cidadania americana e foi preso em Nova York no final de setembro, e Gholam Shakuri- de tramar a morte do embaixador saudita com o auxílio de narcotraficantes do cartel Zetas, do México.
A acusação, segundo os americanos, foi baseada em confissão de Arbabsiar. Shakuri, que estaria no Irã, havia sido apontado como integrante da Força Quds, um grupo de elite da Guarda Revolucionária Iraniana.
Segundo a agência Mehr, no entanto, ele é membro dessa organização dissidente e já viajou a vários países usando nomes diferentes (Gholam Shakuri, Ali Shakuri e Gholam-Hossein Shakuri) e passaportes forjados.
A agência disse ainda que a Interpol possui "provas" da ligação de Shakuri com os Mujahedin do Povo -o que o grupo nega e a polícia internacional não confirma.
Baseado em Paris, o grupo dissidente já foi acusado pelo regime iraniano por vários de seus problemas internos e é classificado como organização terrorista pelos EUA.


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