São Paulo, terça-feira, 20 de novembro de 2007

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García e Rodríguez estão entre os dez sobrenomes mais populares dos EUA

DE NOVA YORK

Pela primeira vez, dois sobrenomes de origem hispânica figuram na lista dos dez mais comuns nos EUA. De acordo com levantamento realizado pelo Censo, García e Rodríguez aparecem, respectivamente, em oitavo e nono no ranking.
Entre os 25 primeiros, o número de sobrenomes hispânicos dobrou em 17 anos, somando seis. Nesse período, a população latina nos EUA cresceu 58% para 14,5% do total -um contingente de 44,3 milhões entre 303,4 milhões de pessoas.
Além da imigração e da fecundidade, há outro ponto. Segundo os especialistas do Censo, antes muitos cartórios simplificavam ou adaptavam para o inglês a sonoridade dos sobrenomes de imigrantes. A situação mudou bastante ao longo das últimas décadas.
Além disso, os latinos hoje valorizam mais suas origens e identidade, o que os leva a preservar os nomes de família mesmo que coloquem nos filhos prenomes em inglês.
No total, o Censo mapeou 6 milhões de sobrenomes nos EUA. Smith (ou Schmidt ou Schmitt) ainda é o mais comum, com 881 ocorrências a cada 100 mil indivíduos. Em 1984, a população de Smiths era de 3,4 milhões; o número caiu para 2,5 milhões em 1990 e 2,4 milhões em 2000. Um em cada 25 americanos tem sobrenome Smith, Johnson, Williams, Brown, Jones, Miller ou Davis. Na outra ponta do espectro, cerca de 4 milhões de sobrenomes sobrevivem graças a apenas uma pessoa.
Também foi constatada pelo Censo uma forte associação de alguns sobrenomes com raça. Dos Smiths, 80% são brancos, e entre Johnsons, Browns e Jones eles atingem 60%. Já 90% dos Washingtons são negros, assim como 75% dos Jeffersons e 66% dos Bookers.


Com "The New York Times"


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