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García e Rodríguez estão entre os dez sobrenomes mais populares dos EUA
DE NOVA YORK
Pela primeira vez, dois sobrenomes de origem hispânica figuram na lista dos dez
mais comuns nos EUA. De
acordo com levantamento
realizado pelo Censo, García
e Rodríguez aparecem, respectivamente, em oitavo e
nono no ranking.
Entre os 25 primeiros, o
número de sobrenomes hispânicos dobrou em 17 anos,
somando seis. Nesse período, a população latina nos
EUA cresceu 58% para
14,5% do total -um contingente de 44,3 milhões entre
303,4 milhões de pessoas.
Além da imigração e da fecundidade, há outro ponto.
Segundo os especialistas do
Censo, antes muitos cartórios simplificavam ou adaptavam para o inglês a sonoridade dos sobrenomes de
imigrantes. A situação mudou bastante ao longo das últimas décadas.
Além disso, os latinos hoje
valorizam mais suas origens
e identidade, o que os leva a
preservar os nomes de família mesmo que coloquem nos
filhos prenomes em inglês.
No total, o Censo mapeou
6 milhões de sobrenomes
nos EUA. Smith (ou Schmidt
ou Schmitt) ainda é o mais
comum, com 881 ocorrências a cada 100 mil indivíduos. Em 1984, a população
de Smiths era de 3,4 milhões;
o número caiu para 2,5 milhões em 1990 e 2,4 milhões
em 2000. Um em cada 25
americanos tem sobrenome
Smith, Johnson, Williams,
Brown, Jones, Miller ou Davis. Na outra ponta do espectro, cerca de 4 milhões de sobrenomes sobrevivem graças a apenas uma pessoa.
Também foi constatada
pelo Censo uma forte associação de alguns sobrenomes com raça. Dos Smiths,
80% são brancos, e entre
Johnsons, Browns e Jones
eles atingem 60%. Já 90%
dos Washingtons são negros,
assim como 75% dos Jeffersons e 66% dos Bookers.
Com "The New York Times"
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