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FOGO AMIGO
Iraque prende seguranças dos EUA após tiroteio em Bagdá
DA REDAÇÃO
O governo iraquiano
anunciou ontem que prendeu 42 pessoas, entre elas
dois seguranças americanos
e 31 outros estrangeiros, suspeitas de envolvimento em
um tiroteio que feriu uma
mulher no centro de Bagdá.
"É um recado para as empresas de segurança de que
ninguém está acima da lei",
disse o porta-voz Ali al Dabbagh. Ele afirmou que os presos deverão prestar hoje depoimento a um juiz da capital encarregado do inquérito
e que serão libertados aqueles que forem inocentes.
Segundo o general iraquiano Qassim al Moussawi, os
guarda-costas estavam escoltando um comboio com
estrangeiros, a caminho do
aeroporto de Bagdá. O comboio era integrado por quatro veículos, que trafegavam
na contramão. Dentro deles
estavam 21 cidadãos do Sri
Lanka, nove do Nepal e um
da Índia. Entre os seguranças havia dez iraquianos e
dois americanos.
O governo iraquiano retificou a informação inicial de
que ao menos um guarda-costas seria italiano.
Não está claro quem alvejou a multidão de civis e feriu
a única vítima.
Guarda-costas estrangeiros se tornaram um problema no Iraque desde que 17
iraquianos foram mortos em
setembro por agentes da empresa americana Blackwater.
A embaixada americana
não comentou a prisão de
dois de seus cidadãos por não
dispor de informações detalhadas. A questão é controvertida, na medida em que
Washington deseja que seguranças americanos envolvidos em incidentes sejam julgados pela lei dos EUA, opção que o Iraque rejeita.
Com agências internacionais
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