São Paulo, sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

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Vídeo sugere farsa em complô para matar Evo Morales

Suposta ação, ocorrida em abril de 2009, pode ter sido criada pelo próprio governo

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Procuradoria de La Paz anunciou a abertura de uma investigação após a divulgação de um vídeo em que uma testemunha crucial de um suposto complô para matar o presidente do país, Evo Morales, recebe US$ 31,5 mil (R$ 52,6 mil) de um alto funcionário do governo.
Ignacio Villa, que citou em juízo a participação de diversos políticos do departamento (Estado) de Santa Cruz no complô, aparece nas imagens recebendo propina de Carlos Nuñez del Prado, que na época atuava no Ministério do Interior.
O jornalista John Arandia, que enviou as gravações a emissoras bolivianas, também está sendo investigado.
A procuradora de La Paz, Betty Yañiquez, afirmou que tanto Nuñez del Prado quanto Villa estão desaparecidos.
As investigações sobre o caso tiveram início ainda em abril de 2009, quando policiais mataram três estrangeiros na cidade de Santa Cruz de la Sierra. Eles foram apontados como mercenários contratados pela oposição para matar Morales.
À agência estatal ABI o presidente disse que o vídeo "pode ser verdadeiro ou não" e precisa ser investigado.


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