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GUERRA SEM LIMITES
Guantánamo respeita regras, diz estudo pedido por Obama
DA REDAÇÃO
Um estudo conduzido por
um almirante americano a
mando do presidente Barack
Obama concluiu que a prisão
de Guantánamo respeita as
Convenções de Genebra de
proteção dos direitos dos prisioneiros de guerra.
O levantamento, requisitado como parte do plano de
fechar a prisão na base militar em Cuba, tem sua entrega
prevista na Casa Branca neste final de semana.
A despeito de ter apontado
que o centro de detenção
criado pelo governo de George W. Bush para abrigar detentos da "guerra ao terror"
respeita as normas internacionais, o almirante Patrick
Walsh, autor do estudo, recomendou a adoção de medidas para aumentar o contato
humano entre os detentos.
Segundo autoridades familiarizadas com o estudo citadas pelo "New York Times", a meta é permitir
maior diálogo entre os presos e os estimular a participar de atividades em grupo.
Além da prática de tortura
em interrogatórios -que o
governo Bush chamava de
"técnicas de duras" e que
Obama baniu-, a prisão de
Guantánamo é alvo de críticas pelo fato de confinar os
presos até 23 horas diárias
em cubículos de cimento ou
em gaiolas a céu aberto.
A conclusão do relatório
gerou críticas. Segundo o
"Times", ela deve colocar
Obama, pela primeira vez, na
posição de defensor da prisão que prometeu fechar até
2010. "A revisão sobre Guantánamo aparenta não ser
mais que o acobertamento
das práticas de tratamento
abusivo e detenção ilegal do
governo Bush", disse a União
Americana de defesa das Liberdades Civis (ACLU).
Com agências internacionais
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