DA REDAÇÃO

A quatro dias de completar um ano no poder formal em Cuba, Raúl Castro aumentou de seis para nove o número de vice-presidentes de seu Conselho de Ministros, cargos que ficarão com três nomes fortes da velha guarda do Partido Comunista.
O objetivo, segundo o jornal oficial "Granma", é aumentar a eficiência do Estado -promessa de Raúl ao tomar posse-, mas opositores dizem que o líder não foi além da "reorganização do mesmo aparato estatal".
O nome mais conhecido para os novos cargos é o de Ramiro Valdés, 76, comunista linha-dura que participou da Revolução Cubana, em 1959, e desde então tornou-se um dos homens mais próximos aos irmãos Castro. Ele fundou e chefiou a pasta de Segurança do Estado e foi o primeiro ministro do Interior do castrismo. Desde 2006 está no Ministério das Comunicações.
Também viraram vice-presidentes Jorge Luis Sierra, 47, membro do Secretariado do PCC e ministro dos Transportes -pasta que recebeu recentemente investimentos polpudos para remodelar o setor-, e o general Ulises Rosales del Toro, 66, ex-chefe das Forças Armadas e hoje ministro da Agricultura. Eles não abandonarão seus cargos atuais.

Com agências internacionais


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