São Paulo, segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Dado ao exagero, ditador líbio é mais longevo dos líderes árabes GILES ELGOOD DA REUTERS, EM LONDRES Sua preferência por tendas beduínas, enfermeiras ucranianas e uma equipe de seguranças fortemente armada ajuda Muammar Gaddafi, ditador da Líbia há mais de 40 anos, a manter uma imagem de astro pop. Ele conserva o país sob estrito controle por meio de medidas de repressão contra os dissidentes, mas sua nação petroleira começa a sentir o vento de mudança que varre o mundo árabe. Gaddafi é o líder árabe há mais tempo no poder e não tem um cargo oficial no governo, sendo conhecido como "líder fraterno" e "guia da revolução". Ele nasceu em 1942, filho de um pastor beduíno, em uma tenda na costa do Mediterrâneo. Abandonou o curso universitário de geografia em troca de uma carreira militar e tomou o poder em um golpe em 1969, derrubando o rei Idris. Em 1970 formulou sua "Terceira Teoria Universal", que propunha uma via intermediária entre capitalismo e comunismo. Ele comandou o rápido desenvolvimento de seu país empobrecido, antes conhecido só pelos poços de petróleo e desertos palcos de combates na Segunda Guerra . Seu amor por gestos exagerados costuma ser exibido durante visitas ao exterior, quando ele dorme em uma tenda beduína protegida por dezenas de mulheres pesadamente armadas. Telegramas diplomáticos dos EUA vazados pelo WikiLeaks descrevem a insistência de Gaddafi em ficar no primeiro piso, em visita a Nova York para a Assembleia Geral das Nações Unidas em 2009 -e sua recusa ou incapacidade de subir mais de 35 degraus. O texto também revela que Gaddafi depende pesadamente de sua equipe de quatro enfermeiras ucranianas, entre as quais uma "loira voluptuosa". O texto especulava sobre um possível relacionamento entre os dois. Texto Anterior: Itamaraty tenta enviar aeronave para retirar 123 Próximo Texto: Brasil vendeu veículos "antimotim" ao país Índice | Comunicar Erros

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