São Paulo, sexta-feira, 21 de junho de 2002

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VÍTIMAS DO TERROR

Duas outras pessoas da família foram feridas

Atentado matou avó e neta em Jerusalém

DA REDAÇÃO

Entre as seis vítimas do atentado de anteontem em um ponto de ônibus em Jerusalém Oriental, havia quatro pessoas de uma mesma família, a do médico de origem colombiana Yitzhak Eizenman. Duas delas morreram: a sogra, Noa Alon, e Gal, a filha de cinco anos.
A mulher, Pnina, e o filho ficaram feridos. Eizenman recebeu a notícia das mortes ao ir para o hospital para onde tinham sido levadas as vítimas. O médico de origem colombiana trabalhou por alguns anos no hospital.
Sua família retornava de uma performance musical organizada pela sogra na escola infantil da neta no assentamento judaico de Ofra, a cerca de 30 km de Jerusalém. Noa era professora no local.
A identificação dos corpos foi feita pelas roupas, que foram comparadas com as que Noa e Gal vestiam na apresentação.
Segundo o diário "Maariv", elas apareciam dançando nas imagens. No final da performance musical, há uma cena mostrando Noa fazendo um discurso com a neta ao seu lado.

Coincidência trágica
Em uma coincidência trágica, duas meninas, Shuval Shemesh, 3, e Shahar, 7, perderam o avô Baruch Gruani na explosão do ônibus na terça-feira em Jerusalém, em ação terrorista que deixou 19 mortos.
Baruch era o pai adotivo das meninas. Os pais verdadeiros, Gadi e Tzippi, morreram há três meses em outra ação terrorista em Jerusalém. Eles tinham acabo de sair de uma clínica, na qual lhes foi informado que a mulher do casal estava grávida.


Com agências internacionais


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