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VÍTIMAS DO TERROR
Duas outras pessoas da família foram feridas
Atentado matou avó e neta em Jerusalém
DA REDAÇÃO
Entre as seis vítimas do atentado de anteontem em um ponto de ônibus em Jerusalém Oriental, havia quatro pessoas de uma mesma família, a do médico de origem colombiana Yitzhak Eizenman. Duas delas morreram: a sogra, Noa Alon, e
Gal, a filha de cinco anos.
A mulher, Pnina, e o filho ficaram feridos. Eizenman recebeu a notícia das mortes ao ir para o hospital para onde tinham sido levadas as vítimas. O médico de origem colombiana trabalhou por alguns anos no hospital.
Sua família retornava de uma performance musical organizada pela sogra na escola infantil
da neta no assentamento judaico de Ofra, a cerca de 30 km de
Jerusalém. Noa era professora
no local.
A identificação dos corpos foi
feita pelas roupas, que foram
comparadas com as que Noa e
Gal vestiam na apresentação.
Segundo o diário "Maariv",
elas apareciam dançando nas
imagens. No final da performance musical, há uma cena
mostrando Noa fazendo um
discurso com a neta ao seu lado.
Coincidência trágica
Em uma coincidência trágica,
duas meninas, Shuval Shemesh,
3, e Shahar, 7, perderam o avô
Baruch Gruani na explosão do
ônibus na terça-feira em Jerusalém, em ação terrorista que deixou 19 mortos.
Baruch era o pai adotivo das
meninas. Os pais verdadeiros,
Gadi e Tzippi, morreram há três
meses em outra ação terrorista
em Jerusalém. Eles tinham acabo de sair de uma clínica, na
qual lhes foi informado que a
mulher do casal estava grávida.
Com agências internacionais
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