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Secundaristas engrossam coro de manifestações
DA REDAÇÃO
O protesto dos universitários franceses contra a lei do
primeiro emprego levou ontem à realização, pela quarta
vez em oito dias, de passeatas em dezenas de cidades do
interior. A novidade agora é
a adesão de secundaristas,
que teriam sido 40 mil, segundo a France Presse.
Os secundaristas dizem
que há greves e ocupações
em um quarto dos 4.370 liceus franceses.
O premiê, Dominique de
Villepin, em encontro com
deputados de seu partido de
centro-direita, disse estar
disposto a fazer mudanças
na lei, mas reiterou que irá
promulgá-la.
A lei diminui os encargos
nos primeiros dois anos de
contratação de recém-formados, mas em contrapartida também reduz os direitos
trabalhistas dos jovens.
A imprensa francesa disse
que o governo pode reduzir
de 24 para 12 meses o período de contrato e obrigar os
empresários a justificar as
demissões efetuadas.
A única passeata parisiense de ontem terminou em
tumulto, com estudantes atirando coquetéis molotov na
polícia e sendo dispersados
por gás lacrimogêneo. A polícia disse que três de seus
agentes foram feridos. Um
pequeno grupo se reuniu em
favor da nova lei.
Com agências internacionais
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